Reflexo Inato III - Limiar e Latência

domingo, abril 11, 2010



Dentro das relações entre estímulos e respostas encontramos as leis ou propriedades do reflexo.

No post anterior, entendemos as relações entre intensidade do estímulo e magnitude da resposta, porém é necessário falar sobre a lei do limiar e da latência.

A lei do limiar é simples de ser entendida, basicamente está associada à intensidade mínima de um estímulo para que elicie uma resposta (lembre sempre dos conceitos Estímulos – Eliciar – Resposta).

O suor só começa a ser produzido a partir de uma determinada temperatura corpórea.

Do mesmo modo, tremores e arrepios também. A contração muscular só acontece quando o potencial de ação atinge aproximadamente 70 mv.

Essas intensidades mínimas de cada estímulo eliciador são chamadas de limiar.

Ainda dentro da relações existentes entre estímulos e respostas, temos a latência que nada mais seria do que o intervalo entre dois eventos. No caso dos reflexos inatos, seria o intervalo entre o estímulo apresentado e a resposta eliciada.

A intensidade do estímulo tem uma relação de proporção inversa com o intervalo de latência. Isso quer dizer que quanto maior a intensidade do estímulo, menor é a latência.

Na resposta do susto, temo que quanto maior o barulho, menor será o intervalo de tempo entre o estímulo apresentado e a resposta eliciada.
Por outro lado, quanto menor e mais fraco é o estímulo, mais tempo passará para que ele elicie uma resposta.

No cinema, as luzes se apagam e acendem gradualmente. Esta regulagem da intensidade serve para que a pupila contraia e se dilata de maneira mais lenta. Mudanças mais bruscas de intensidade da luz fazem com que a latência da resposta seja menor ocorrendo ofuscamento e “cegueira momentânea” e cause algum dano na retina.

Basicamente a lei do limiar trata da intensidade mínima que um estímulo deve apresentar, e a latência, é o intervalo entre o estímulo

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